Estratégia do PSD para o distrito ao ritmo da Câmara de Viseu...
Almeida Henriques e Mota Faria |
...as orientações do presidente da CP distrital do PSD são claras: o processo de escolha dos candidatos às câmaras do distrito só abre em Março. Esta estratégia choca com a intenção da CP nacional do partido, que pretende concluir o processo até final de Janeiro.
O que move Mota Faria neste desfasamento de calendários? A resposta é óbvia: a candidatura à Câmara de Viseu.
Almeida Henriques é o candidato escolhido, mas, desempenhando o cargo de Secretário de Estado, necessita de um compasso de espera para abandonar o Governo. O que só virá a acontecer no final do primeiro trimestre de 2013. Abrir o processo nos outros concelhos, seria convocar em Viseu os restantes pretendentes à nomeação, para uma disputa interna que Mota Faria teria muita dificuldade em gerir.
Resta a Mota Faria retardar o processo ao máximo. Só que, até lá, vai ter de gerir as pressões nos concelhos em que o PSD é oposição ou os seus presidentes estão impedidos de se recandidatar. No entanto, para o presidente da distrital, a importância da Câmara da "capital" justifica o sacrifício político das restantes.
Só o PS/Viseu poderia meter um pau na engrenagem estratégica de Mota Faria, colocando o candidato socialista a Viseu no terreno. Mas isso não está ao alcance de um partido que nesta cidade se mantém apático, insistindo em divisões permanentes e rasteiras mútuas, oferecendo assim a Mota Faria a sua melhor prenda de Natal.
O que move Mota Faria neste desfasamento de calendários? A resposta é óbvia: a candidatura à Câmara de Viseu.
Almeida Henriques é o candidato escolhido, mas, desempenhando o cargo de Secretário de Estado, necessita de um compasso de espera para abandonar o Governo. O que só virá a acontecer no final do primeiro trimestre de 2013. Abrir o processo nos outros concelhos, seria convocar em Viseu os restantes pretendentes à nomeação, para uma disputa interna que Mota Faria teria muita dificuldade em gerir.
Resta a Mota Faria retardar o processo ao máximo. Só que, até lá, vai ter de gerir as pressões nos concelhos em que o PSD é oposição ou os seus presidentes estão impedidos de se recandidatar. No entanto, para o presidente da distrital, a importância da Câmara da "capital" justifica o sacrifício político das restantes.
Só o PS/Viseu poderia meter um pau na engrenagem estratégica de Mota Faria, colocando o candidato socialista a Viseu no terreno. Mas isso não está ao alcance de um partido que nesta cidade se mantém apático, insistindo em divisões permanentes e rasteiras mútuas, oferecendo assim a Mota Faria a sua melhor prenda de Natal.
Fotos: Jornal do Centro